quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O nó do Afeto!


O nó do afeto

Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá?lo todas as noites quando chegava em casa.

E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.

E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.

Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

E você... já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Execelente explicação!

Li e queria que um monte de gente também desse uma olhada, pois não aguento essas perguntas.
-Ele comia doce demais?
-Ele não se alimentava direito?
-Tem gente na familia que tem Diabetes?
E outras mais...
http://carloseduardocouri.blogspot.com/2011/02/por-que-meu-pancreas-nao-produz.html?showComment=1298315373752#c3252797530463714293

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Contrato de Amor




Hoje assinei o meu contrato com o Amor!

Recuso-mo definitivamente a ser infeliz:

Não sou uma super-mulher
Não sou uma super-mãe
Não sou uma super-profissional
Não tenho que estar sempre a sorrir, bem-disposta, disponivel para tudo e para todos
Não tenho de fingir que tudo está bem quando tudo está mal, muito mal
Eu sou eu mesma, nem mais nem menos que os outros,
Sou eu e pronto!!!

Tenho dias em que estou triste mas outras sinto uma felicidade imensa
Tenho dias em que me sinto ultra cansada mas outros estou com uma energia louca
Tenho dias em que me sinto a melhor mãe do mundo outros nem por isso
Tenho dias em que me orgulho de mim própria e outros em que sinto até alguma vergonha
Quem não tem dias assim? Bons, maus, péssimos??

Não importa, o que importa verdadeiramente é que hoje assinei o meu contrato com o Amor, venham os dias bons, maus, péssimos, com sol, com chuva, com muito ou pouco trabalho, com toda a família ou só com dois, com cadela, sem cadela, com casa arrumada ou completamente um caos, o que importa é que em todos eles vou lutar pela minha felicidade, pelo amor dos meus amores!!!!


feijaozinhodiabetico.blogspot.com

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Enfim o 6 Ano!


Primeira semana de aula, novas professoras 9 no total pois JP já está no 6 ano, ansiedades a mil, pois como será agora, afinal não terá mais aquela paparicação do 5 ano.
Enfim tudo está dando certo, professoras avisadas, coordenação e enfermaria mesma rotina do ano passado, única coisa que muda são os horários pois tem 2 dias da semana no qual ele sairá ás 18:30 hs, nesses dias ele leva um lanchinho extra para poder aguentar chegar a hora da janta que será as 19:00 hs agora, as aulas de Ed. Fisica será no primeiro tempo as sextas feira, adorei pois logo em seguida e o recreio então ele gasta e logo em seguida repõe sem risco para as Hipo's.
Estou tranquila JP está se adaptando legal um rapaizinho, na sala dele tem uma amiguinha que é Diabética tipo 1 também e muito engraçado um toma conta do outro...rs
Enfim que venha mais um ano de luta e vitorias.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Hormônio produzido pelo pâncreas diminui nível de glicose no sangue

Com isso, a reposição de insulina se tornaria desnecessária

Uma descoberta divulgada ontem por pesquisadores do Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, promete dar nova esperança aos portadores do diabetes melito(tipo 1), um dos tipos mais agressivos da doença. O estudo, que será publicado na revista especializada Diabetes de fevereiro, sugere uma cura para o problema a partir da manipulação genética do glucagon, um hormônio produzido pelo pâncreas.

A ideia é ousada: em vez de administrar insulina (o tratamento indicado nesse tipo da doença), os pesquisadores conseguiram mostrar, em ratos, que a manipulação dessa outra substância também pode deixar o organismo normal.

O glucacon é um hormônico antagônico à ação da insulina, ou seja, ele aumenta o nível de glicose no sangue. Os pesquisadores, então, apostaram na hipótese de que, se fosse possível limitar a liberação de glicose por essa substância, os diabéticos não precisariam mais fazer a reposição insulínica.

A supressão do hormônio foi feita através de manipulação genética. Nos testes pré-clínicos, realizados com camundongos, a “invenção” funcionou. “O bloqueio da produção desse hormônio fez com que o organismo dos animais com deficiência insulínica voltasse ao normal”, contou ao Correio, por e-mail, o professor Roger Unger, um dos autores da pesquisa.
O diabetes melito, também conhecido como diabetes tipo 1, é uma doença autoimune, na qual o corpo do paciente destrói as células produtoras de insulina. Esse hormônio é o responsável por levar a glicose dos alimentos a todas as partes do corpo. “É comum esse tipo da doença ser considerado o mais grave. Na verdade, ele é o que precisa de mais cuidados. Como a pessoa não tem a insulina, corre o risco de morrer imediatamente se não fizer a reposição”, explica a professora Jane Dullius, da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília.
Esse é, inclusive, um dos principais problemas para os diabéticos. “O incômodo vai desde o mais básico, que é ficar tomando injeções diárias, até o mais estrutural, estar sempre mantendo a rotina, ficar de olho nas taxas de glicose no sangue, não comer fora do horário”, enumera o jornalista Paulo Mesquita, 26 anos, portador da doença desde os 11. Calcula-se que, pelo menos, 42 milhões de pessoas tenham o diabetes melito — o equivalente a 0,7% da população mundial. A maioria descobre a deficiência antes dos 30 anos, geralmente, na infância ou no início da adolescência.
Avanços
O professor Roger Unger ressaltou a importância da descoberta, ainda mais porque não há muitos estudos sobre a relação entre o glucagon e o controle do diabetes. “A supressão do glucagon erradicou o diabetes dos ratos, enquanto a reposição de insulina, não”, reforçou. As próximas etapas, afirma, serão os testes clínicos, em que a manipulação vai ocorrer em humanos.

A professora da UnB Jane Dullius ressalva que ainda é preciso estudar o assunto com cuidado. “Se a ciência controlar o glucagon, não vai estar dando um fim ao diabetes, vai estar apenas evitando que a glicose do organismo do paciente suba. A insulina não pode ser esquecida, ela é essencial para que a glicose seja absorvida pelos tecidos”, observa. O presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Saulo Cavalcanti, lembra que os fatores ambientais também precisam ser analisados no processo. “O estudo é pioneiro, uma luz no fim do túnel. Mas o fator genético também é complexo, porque existem vários genes relacionados ao diabetes. A terapia gênica está engatinhando, é uma ferramenta que ainda precisa ser bastante explorada”, alerta.

Fonte: Correio Braziliense